O segundo paradigma da visão de Jesus Cristo é ensinar, consistentemente, o que Ele fazia para se manter fiel à visão que Deus tinha para Ele.
Ele transformou o mundo a partir desse tipo de ensino consistente, iniciado com quatro pescadores (Mateus 4:17-25). Utilizou poucas pessoas, porque um pouco de fermento leveda toda a massa (Gálatas 5:9), o que significa um pensamento glocal. “Glocalização3 é um neologismo resultante da fusão dos termos global e local. Refere-se à presença da dimensão local na produção de uma cultura global. O “local” foi definido por Manuel Castells como os “nós” – nós de valor acrescentado aos fluxos econômicos e lugares de vida social”. O quatro não é um número de escassez, mas um número glocal, de abundância, é o número do todo.
O que Jesus comunicava aos quatro primeiros discípulos levedou toda a massa: é mais prático trabalhar coisas mais importantes quando se tem poucas pessoas com uma boa cabeça. O toque sensível que Jesus deu nos primeiros quatro discípulos permitiu que Ele percorresse toda a Galileia, e sua fama correu por toda a Síria. “E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão” (BÍBLIA, Mateus, 4, 25). Este é o pensamento de melhora e de multiplataforma. Isso começa com poucas pessoas e se materializa no “ide por todo o mundo”. Vale notar que tudo isso começa no seu mundo, e o seu mundo é normalmente pequeno, com poucas pessoas afloradas e focadas no que querem deixar no mundo – uma visão extraordinária.
Imagine que o pensamento glocal de Jesus se iniciou com quatro pescadores considerando e reconhecendo quem Ele era, mas sem glamour. Quando os outros chegaram [possivelmente], já havia uma base sobre como iriam navegar para além-mar. Quem chegou depois já habitou um ambiente de justiça, paz e alegria. Os discípulos posteriores já chegaram sabendo que existia um segredo sobre como mudar suas vidas. Em suas próprias palavras, eis como Jesus Cristo propôs sua visão, junto ao mar da Galileia: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (BÍBLIA, Mateus 4, 19). O que há de mais avançado em inovação é exemplificado no conceito que Jesus apresentou nessa ocasião. É Iniciativa ICD. Em geral, combina o ministério/trabalho do passado com o do futuro.
A solução inteligente é aquela que tira do seu tesouro coisas velhas e coisas novas. “Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (BÍBLIA, Mateus, 13, 52). Na realidade, é tudo bem simples. O que Ele queria é que isso fosse oferecido para todos. Era uma visão muito mais avançada, isto é, bem mais inteligente que qualquer visão já lançada. Isso é o que o ICD é. Jesus Cristo e a os primeiros discípulos se basearam nessa visão. Eles aplicaram neles mesmos. Todos sabem que esses são os discípulos mais próximos de Jesus. Eram pessoas muito difíceis para liderar. O gênio deles parecia indomável, mas Jesus era excepcional e o seu ensino consistente multiplicou os quatro discípulos iniciais em 120, que receberam o derramar do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. Esse “todo” de quatro discípulos iniciais provavelmente interagia criando uma sociedade incrível, apaixonante, mas agora tinham a materialização de um sonho, um desejo de ser mais do que dominados pelo sistema vigente.
Ninguém nunca tinha pensado que aqueles quatro pescadores dominariam o sistema vigente de uma maneira tão sofisticada. Ninguém sabia da consistência que aquele ensino de Jesus estava causando neles. Quando as pessoas viam quatro discípulos, Jesus via multidões. Assim, esta era a questão global: o ensino consistente multiplicou a graça que estava apenas nele. Ele obteve grande resultado em pouco tempo. No início do discipulado, os quatro tiveram de decidir entre lançar e consertar redes ou conquistar e proteger cidades. Deixaram logo, imediatamente, tudo e seguiram o Messias. Esses primeiros rapazes estabeleceram o pensamento global do grupo. Conseguiram desafiar o que já existia e apresentaram uma proposta de vida baseada na visão de Jesus acerca do que eles se tornariam.
Jesus Cristo não só criou trabalhadores melhores, como também criou um “ecossistema” novo, uma iniciativa extraordinária de mudança de carreira, que cria carreiras e ministérios inovadores que poucas pessoas imaginariam que viriam a mudar o mundo. O Centro de Inovação Social da Universidade de Stanford define a inovação social como “uma nova solução para um problema social, uma solução mais efetiva, eficiente, sustentável ou justa que as soluções já existentes, e que, prioritariamente, gere valor para a sociedade como um todo ao invés de beneficiar apenas alguns indivíduos”4. Em outras palavras, utilizar o que já existe à disposição para criar o novo que gere valor para a sociedade, avançando-a para o futuro, mas sempre lembrando que o objetivo é glocal: começar com poucas pessoas, gerar valor para a sociedade como um todo. Manter um pensamento global, começando no local, é uma chave para subverter o status quo.
Ensinar de forma consistente é compartilhar com um grupo seleto aquilo que você faz para se manter firma na visão de Deus. Entretanto, esse ensino deve permanecer até que toda a resistência seja vencida. Quando seu testemunho é baseado na visão de Deus sobre sua vida, e seu compartilhar revela a forma pela qual você tem se mantido fiel a essa visão, então você tem a graça necessária para prevalecer e vencer reinos, praticar a justiça, alcançar promessas, fechar as bocas dos leões, apagar a força do fogo, escapar do fio da espada, da fraqueza tirar forças, na batalha se esforçar, pôr em fuga os exércitos dos estranhos etc., (veja Hebreus 11:33-34).
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